Polímeros Biodegradáveis - Assunto do Futuro?

Não, é um assunto da atualidade. Há quem ainda pense que os polímeros biodegradáveis são promessas de novos materiais. Na verdade, já são polímeros empregados em embalagens, peças automotivas, próteses médicas, fios usados em suturas e etc.
O objetivo de pesquisar e sintetizar novos materiais biodegradáveis não é de substituir totalmente os polímeros de origem petroquímica, mas pelo menos uma parte deles. Esta é uma forma de ter um desenvolvimento sustentável já que estes materiais, após o descarte, são consumidos por microrganismo reduzindo-se a CO2 e H2O.

Veja o vídeo da divulgação destes materiais.

Vídeo disponivel em: http://www.youtube.com.br

Simbolismo em Química

Para que uma peça musical possa ser tocada por outros, um músico expressa por meio de símbolos - as notas musicais - compreendidos por outros músicos. Da mesma forma, os químicos transmitem suas observações para os outros utilizando símbolos como forma de abreviatura. Por exemplo, poderíamos indicar a evaporação da água por:

H2O (líquido) => H2O (gás)

Aqui, H e O são os simbolos dos elementos químicos hidrogênio e oxigênio, respectivamente, e moléculas de água são compostas por átomos de hidrogênio e oxigênio numa razão 2 para 1. A seta conectando H2O (líquido) a H2O (gás) significa que o líquido muda de água para vapor. Ou seja, indica uma transformação física.
Os símbolos são amplamente usados por uma questão de conveniência. Cuidado ao escrever os símbolos dos elementos. Elementos que possuem apenas uma letra como símbolo devem ser representados pela letra maiúscula. Símbolos que apresentam mais de uma letra, devem ter a primeira letra maiúscula e as demais minúsculas. Sempre!

Calouros de Engenharia - Bem Vindos

A QUÍMICA está presente em todo lugar! Foi o que constatamos na nossa primeira aula de química geral. Nestas primeiras semanas estaremos nos ambientando às propriedades fisicas de substâncias, aos modelos atômicos e ao desenvolvimento desta ciência ao longo dos anos.

Não esqueçam de adquirir uma tabela periódica, uma calculadora científica e um jaleco.

São ferramentas fundamentais para o ensino da química.

Bem vindos...

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Projeto Integrado - Engenharia de Plásticos

Neste primeiro semestre de 2010 a turma da quarta fase do curso de Engenharia de Plástico participará do seu primeiro projeto integrado.

O objetivo é integrar todas as disciplinas estudadas até o momento em um projeto idealizado pelos alunos.

O tema será "Copa do Mundo 2010".

Os alunos terão que idealizar um objeto funcional confeccionado de material polimérico que tenha um apelo esportivo, ambiental e econômico. E é claro que tenha como tema a copa do mundo.

O projeto tem como critérios:

1. Estudo de mercado para a escolha do objeto;

2. Estudo científico para a escolha da matéria-prima, ou seja, do plástico no qual o objeto poderá ser confeccionado. Levando em consideração as propriedades que este exigirá.

3. Elaborar o projeto do molde ou perfil e fazer uma revisão da literatura sobre o processamento deste material.

4. Elaborar o projeto (desenho) do objeto idealizado e dentro das possibilidades, um protótipo.

Os alunos terão a possibilidade de simular o ambiente de criação empresarial, lógicamente de forma mais simplificada, porém com o mesmo rigor de exigências, pois o tempo todo estes alunos serão avaliados.

Como o projeto faz parte da disciplina de Projeto Integrado, os alunos serão avaliados através de um trabalho escrito e da apresentação dos resultados para uma banca examinadora composta por três professores da instituição.

Boa Sorte a todos!!!

O blog fará parte dos nossos veículos de comunicação no desenvolvimento deste projeto e todos poderão acompanhar os resultados.

Polímero 100% Biodegradável Brasileiro é considerado uma das 10 melhores inovações pela revista EXAME.

O Ecobrás® é um polímero 100% biodegradável e compostável desenvolvido no Brasil pela Basf. É composto de Ecoflex® e amido de milho modificado. O Ecoflex® é um copolímero formado por três monômeros 1,4-butanodiol; ácido adipco e ácido tereftálico.
Com o aumento da preocupação com o meio ambiente, o desenvolvimento dos polímeros biodegradáveis tem crescido nos últimos anos. Assim como o Ecobrás, esta classe de polímeros, após o descarte no solo, é consumida por microrganismo contribuindo para minimizar o volume de plásticos no meio ambiente. Os plásticos convencionais podem levar até 500 anos para serem degradados completamente, já os biodegradáveis podem levar no máximo 10 anos. Segundo a Basf o Ecobrás pode levar até 4 semanas para ser degradado em solo a uma temperatura de 55ºC.

Monômeros do Ecoflex


Sacolas plásticas e outros produtos, por exemplo folhas de decomposição, feitos de polietileno (PE), têm entrado no mercado como “degradáveis” ou “bio- uv ou oxo -degradáveis” e algumas vezes até mesmo “compostáveis”. A tecnologia por trás é baseada em aditivos especiais (master batch) que, se incorporados às resinas-padrão de PE, servem para acelerar a degradação dos produtos em filme (principalmente
sacolas plásticas). Entretanto, essa tecnologia e os produtos não são novos e, desde sua primeira aparição no mercado nos anos 80, muitas dúvidas surgiram de como esses
produtos cumprem o que prometem.
Esses aditivos “aceleradores” da decomposição têm base em metais iônicos, que aumentam a taxa de degradação dos PEs. Alguns desses componentes são substâncias perigosas pois causam efeitos adversos ao homem e ao meio ambiente.
Alguns, durante o processo de fragmentação, ainda que em pequenas quantidades, são depositados no meio ambiente e,em conseqüência, liberam substâncias bio-acumulativas.
Tais dúvidas ainda existem atualmente. A European Bioplastics, organização internacional para bioplásticos e polímeros biodegradáveis, representa indústrias que buscam desenvolver uma nova classe de materiais. Esses materiais plásticos são polímeros comprovadamente biodegradáveis /compostáveis de acordo com a EN 13432. Não é necessário nenhum aditivo para atingir essas propriedades uma vez que o próprio polímero já apresenta essas características específicas. Além disso, fontes renováveis, como amido, açúcar e celulose ou óleo vegetal são cada vez mais utilizados na produção desses novos materiais.
Por sua composição, o EcobrasTM ajuda a balancear o ciclo de carbono, ao equilibrar o tempo de produção do plástico ao seu consumo e decomposição. O Ecoflex®, produzido pela BASF, decompõe-se em poucas semanas em ambientes propícios como centrais de compostagem. Durante o processo de decomposição, o EcobrasTM comporta-se como um composto orgânico normal. Versátil, o plástico pode ser aplicado em embalagens injetadas, filmes para a produção de tubetes para reflorestamento, sacolas plásticas, embalagens para cosméticos, entre outras possibilidades.

Polietileno - Materiais Plásticos I - Engenharia de Plásticos

Este foi o video apresentado em nossa primeira aula de Materiais Plásticos I, que tem como tema o polímero Polietileno que será alvo do nosso estudo este mês.

Muitas descobertas na química foram completamente acidentais. A descoberta deste polímero não foi diferente. O químico alemão Hans von Pechmann (1898) foi o primeiro cientista a produzir uma cera parecida como o que conhecemos hoje por polietileno. Em 1933 Eric Fawcett e ReginaldGibson, químicos da ICI Química produziram também acidentalmente o polietileno a partir de uma mistura de etileno e benzaldeído a pressões e temperaturas elevadas. Entretanto, estes cientistas não conseguiram reproduzir o experimento pois, alegaram qua a mistura teria sido contaminada com oxigênio.

Mais tarde, em 1935 Michael Perrin também químico da ICI conseguiu reproduzir o experimento dos cientistas anteriores, e verificou que a produção do polímero realmente requer quantidades maiores de oxigênio.

Em 1939 iniciou-se a produção industrial deste polímero que hoje é comercializado em todo o mundo nas mais diversas aplicações.

Agora é a sua vez de participar. Na sua opinião, o que faz do polietileno um polímero tão versátil, com diversas possibilidades de aplicações?

Compartilhe sua opinião deixando um comentário no blog.

Química - Que ciência é esta?

Talvez esta seja a maior preocupação dos calouros que optam pelo estudo desta ciência. É muito comum, a maioria das pessoas imaginarem que o estudante de química é + um maluco! Isso mesmo, maluco!

Acreditem, de químico e de louco todos têm um pouco... a frase parece batida, mas é verdadeira.

Bom, vamos devagar. Primeiro as explicações para este comentário.

1. A química é uma ciência que estuda a matéria e as suas transformações. Podemos chamar de matéria tudo que tem massa e ocupa um lugar no espaço, ou seja, tudo que está ao seu redor, incluído o ar que você respira é matéria... por tanto, é QUÍMICA também. Os químicos podem então, estudar todas as coisas, sua composição, suas transformações e aplicações. Isto torna esta ciência muito GERAL, o aluno que opta pelo curso de química ou engenharia química possui uma formação acadêmica muito ampla e mais tarde, ou mesmo durante o curso deverá buscar uma especialização.

2. Se você optou por este curso acostume-se a ser chamado de doido. Não que o título nos caiba. Porém para estudar química, todo o tempo precisamos muito usar a nossa imaginação e criatividade, pois lidamos com o estudo de partículas muito pequenas, impossíveis de serem vistas a olho nú.

3. A química é a ciência do cotidiano. Mesmo os leigos, estudam química diariamente, ou usam dos seus conceitos para a explicação de fenômenos simples, do dia-a-dia. Como por exemplo: retirar uma mancha de gordura de um tecido, cozinhar, fazer um chá para uma dorzinha de barriga e etc.

Por tanto, não se preocupe e bem vindo ao clube dos loucos.

A profissão de Engenheiro Químico abrirá a você um leque de opções para a sua atuação profissional:

- Laboratório de análises;

- Tratamento de Efluentes;

- Tratamento superficiais de metais;

- Metais, cerâmica e plásticos;

- Planejamento e projeto de indústrias químicas;

- refino de combustíveis;

enfim, são apenas algumas opções.

Você se descobrirá com o tempo!